MEC adia provas do ENEM marcadas para os locais ocupados pelos estudantes

npoTomei conhecimento que as provas do ENEM agendadas para acontecer ontem, 05/11/2016, nas escolas e universidades ocupadas foram adiadas. Uma parte dos inscritos no ENEM não teve como fazer as provas, pois fariam nas escolas e universidades que estão ocupadas, e o governo golpista resolveu adiar para dezembro próximo apenas para estes inscritos, o que, no meu entendimento, é motivo suficiente para anular o ENEM, uma vez que caracteriza a realização de duas provas diferentes para dois grupos distintos, sendo irrelevante para mudar essa realidade a alegação de que as provas terão o mesmo nível de dificuldade. As provas precisam ser exatamente as mesmas para todos os inscritos, sob pena de nulidade do ENEM. Vejo nessa estratégia do governo golpista uma tentativa de colocar a opinião pública contra as ocupações. Ele mesmo forçou a nulidade do exame para culpabilizar os estudantes que participam das ocupações, quando a medida administrativa correta seria não realizar o ENEM no dia de ontem. O governo golpista sabia previamente que uma parte dos inscritos no ENEM não conseguiria fazer as provas em razão das ocupações, mas mesmo assim manteve a realização do exame. Ou seja, anuiu com o risco de nulidade do exame, tudo para colocar a culpa nas ocupações.

Adele, a artista que parece depender de um “heartbreaking”

Cada “heartbreaking” da Adele e sai uma pérola. Parece que a felicidade amorosa dela implica o fracasso na carreira. E o contrário também é verdadeiro, isto é, o sucesso na carreira musical depende do fracasso na vida amorosa. Que dilema. Não ter sorte no “amor” implica ter sorte na carreira. Como faz, Adele?

Preciosidade do rock americano

O rock and roll americano é definitivamente o melhor do mundo. A facilidade com que bandas legais como o Superdrag, do Tennessee, surgem no mercado americano é algo incomum. Essa canção, “Sold You an Alibi” é de um álbum de 1998, “Head Trip in Every Key” (algo como “uma viagem mental em cada nota”). Os ingleses até hoje correm atrás do prejuízo:

“O Combate Sexual da Juventude”, de Wilhelm Reich

O melhor livro de introdução sobre a sexualidade que eu li até hoje é um livro alemão de Wilhelm Reich, chamado “O Combate Sexual da Juventude”. Livro excelente, ainda mais se encarado em seu contexto histórico. Em certo sentido, chega a ser mais funcional do que os escritos de Freud, pelo menos é numa linguagem mais acessível. Recomendo fortemente. Impressionante constatar como os alemães eram avançados em assuntos sobre sexualidade, uma tendência que eles inauguraram no século XIX. Falavam de sexualidade abertamente e sem pudores.